Three Cute Cherries

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Água mineral poderá ter certificação de segurança do Inmetro a partir de março

A certificação não será obrigatória, já que água mineral é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Ministério de Minas e Energia. No entanto, a expectativa do Inmetro é que a exigência dos consumidores por produtos mais seguros levará o mercado a adotar o selo.
Para iniciar o processo de certificação, o Inmetro considerou a “demanda por águas minerais naturais envasadas por parte dos espectadores dos eventos esportivos" programados para os próximos anos no Brasil, principalmente a Copa do Mundo este ano e as Olimpíadas em 2016.
— A segurança alimentar da água é uma grande preocupação dos espectadores estrangeiros que virão ao Brasil durante os eventos. Como a certificação é voluntária, nem todas as marcas terão o selo, mas o consumidor terá um critério a mais para decidir com segurança a sua compra em estabelecimentos formais. Será um diferencial— disse Gustavo Kuster, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
Segundo ele, tanto os órgãos reguladores quanto a indústria do setor estão apoiando a iniciativa da certificação de água mineral. Kuster, entretanto, ressalta que apenas a água envasada em embalagens descartáveis, de plástico ou vidro, passarão pelo programa de certificação, que incluirá análise de todo o processo produtivo: verificação dos rótulos, testes químicos, físico-químicos e microbiológicos. Garrafões retornáveis de água mineral não farão parte da avaliação. Assim como as chamadas águas especiais, com adição de sabor.
Participação do consumidor
Até o dia 10 de fevereiro, o Inmetro receberá sugestões sobre a regulamentação voluntária de água mineral envasada. Podem ser encaminhados também relatos de acidentes de consumo com produtos comercializados no Brasil. As informações podem ser enviadas pelo e-mail dipac.consultapublica@inmetro.gov.brou para o seguinte endereço: Rua da Estrela, 67, 2º andar, Rio Comprido, Rio de Janeiro, CEP: 20251-900.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Logística e argentinos limitam o cultivo da cevada no Brasil

A agricultura brasileira dispõe de cultivares e tecnologias para produzir cevada no cerrado o que poderia tomar a cadeia produtiva da cultura autossuficiente, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Porém, como não há viabilidade logística para que isso aconteça a maltaria mais próxima está em Taubaté (SP), a indústria da cerveja e do malte segue dependente de importações.
Segundo o pesquisador Euclydes Minella, da Embrapa Trigo, a concentração do segmento cervejeiro e a isenção de impostos do Mercado Comum do Sul (Mercosul), posto que a Argentina é a maior fornecedora do cereal para o Brasil, desestimularam a produção nacional. Outro fator impeditivo é o clima: a umidade tropical atrasa o germinar da cevada (que, para ser transformada em malte, obedece a um padrão mínimo de germinação de 95%).
Concentrada no Paraná e no Rio Grande do Sul, a produção brasileira de cevada deve ocupar 105 mil hectares neste ano, resultando em 300 mil toneladas do cereal. Nas maltarias (há somente três no País, e uma em construção), o volume é estimado em 460 mil toneladas 160 mil com base em matéria-prima importada. Contudo, as fábricas de cerveja consomem 12 milhão de toneladas do produto-base. Precisam trazer de fora, portanto, aproximadamente dois terços do total.
E, em breve, precisarão ampliar o nível de Importações, pois a Ambev indústria-mor do segmento, um caso típico de “campeão nacional" pretendido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está para Inaugurar a quarta maltaria brasileira em Passo Fundo (RS).
“Muitos produtores estão saudosos de plantar cevada. Hoje, a cadeia é fechada: todo mundo planta sob contrato”, afirmou Minella “Já tivemos 150 mil hectares plantados no Brasil", lembrou. A cadeia, sem contar a indústria, movimenta R$ 250 milhões.
Possibilidades
“Existe uma possibilidade muito grande de o Brasil suprir sua própria demanda por cevada e malte. Mas a autossuficiência é difícil", analisou Minella. E “existe a possibilidade de se plantar cevada no cerrado, mas hoje é economicamente inviável, por causa do frete", ponderou.
Outras possibilidades para a cultura são os destinos dados a seu consumo. No País, o cereal é dedicado à fabricação de cerveja. Entretanto, no mundo, 70% do volume são  utilizados na alimentação animal, segundo o especialista. “O momento está mudando, em potencialidade, para o uso da cevada no Brasil. Para o gado leiteiro, o cereal é superior a outros grãos”, disse Minella. 
Em sua análise, a cevada-ração deve ser complementar à cultura do milho. Como é plantada geralmente entre maio e outubro, tem jeito de ser colhida anteriormente à semeadura do milho (entre setembro e outubro). Além disso, o milho vive sujeito à reação dos produtores diante dos preços que, quando baixam, provocam redução de área plantada e vice-versa.
“Como o preço do milho está valorizado, o pessoal começa a buscar alternativas. É um bom momento para incentivar o uso da cevada na cadeia do leite", afirmou o pesquisador da Embrapa. Segundo ele, o preço do cereal é atrelado às cotações do trigo.
Ainda outra possibilidade para o cereal é a do uso forrageiro: quando a semente da cevada não germina a nível útil (95%) para a indústria cervejeira, pode-se encaminhá-la para silos e forrageiras. Neste caso, o valor do produto equivale a 80% do preço do milho.
Por Bruno Cirillo - Seção Agronegócios / DCI
Fornecedor: Lupa Clipping
Por: Jornal DCI

Cerveja poderá ter sabor de mel e fruta

O conceito do que é cerveja está prestes a mudar oficialmente. Nesta quarta-feira, 22, o Ministério da Agricultura abriu consulta pública, por 60 dias, para um texto que deverá incluir dentro da categoria produtos que tenham em sua composição também "sabores" como mel, frutas, ervas e até leite.
A mudança na legislação atende a uma antiga reivindicação das microcervejarias, que respondem por 1% do mercado brasileiro de cerveja e, pelas regras atuais, não conseguem classificar alguns produtos como cerveja. ê uma resposta também a uma tendência de mercado, já que a bebida com sabor está nos bares e no varejo, mas não pode se assumir como cerveja, tendo de recorrer a subterfúgios como "bebida mista".
A tendência de adição de sabores à cerveja já chegou às gigantes do mercado brasileiro. No fim do ano passado, a Cervejaria Heineken fez da Kaiser Radler, que tem suco de limão em sua fórmula, um de seus produtos carro-chefe para o verão.
De acordo com Marcelo Carneiro, presidente da Associação Brasileira de Microcervejarias (ABM) e da Cervejaria Colorado, o número de lançamentos de produtos saborizados no mercado deve aumentar com a mudança na legislação. Ele diz que o reconhecimento das bebidas saborizadas feitas de malte como cerveja é uma reivindicação antiga das cerca de 350 microcervejarias brasileiras. A regra atual, embora seja relativamente recente, de 2009, sequer menciona o produto com adição de sabores.
Carneiro diz também que a mudança - que só deve entrar em vigor em 2015, pelos cálculos da associação - também viria para corrigir um descompasso em relação à concorrência com produtos saborizados importados, que já chegavam ao País identificados como cerveja.
- Antes o Brasil podia importar cerveja de fruta, mas não podíamos fabricar. A nova regulamentação repara essa injustiça - ressalta o empresário.
Outra questão que causava expectativa no mercado era relativa ao teor de malte por adjuntos cervejeiros não será alterada pela proposta do Ministério da Agricultura. O limite para mistura dos chamados "aditivos cervejeiros" - com o uso de cereais como milho e arroz, que seriam uma opção de corte de custos - continuará em 45%. Circulavam informações no mercado de que haveria interesse de grande cervejarias em aumentar esse porcentual para 50%.
Procurada, a Ambev, que domina cerca de 70% do mercado nacional, negou que esteja envolvida em qualquer campanha para aumentar o teor de outros cereais aos produtos. A empresa também afirmou que o teor de malte exigido no Brasil está em linha com os padrões internacionais.
Outra regra incluída no novo padrão para a produção de cerveja brasileira é a proibição de adição de álcool ao produto (além do produzido pelo próprio processo de fermentação do lúpulo).
A CervBrasil - entidade que reúne as fabricantes de cerveja no País - não quis comentar os detalhes da proposta, mas afirmou que o novo marco regulatório representa "um passo necessário à inovação do setor".
Fonte: Jornal de Santa Catarina em 23 de janeiro de 2014 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Oito alimentos geram a maior parte das alergias

Oito alimentos são responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar, revela uma revisão de estudos publicada em outubro na revista "Current Opinion in Pediatrics". Leite de vaca, ovos de galinha, soja, amendoim, nozes, trigo, peixes e mariscos são os alimentos mais alergênicos. 
A alergia alimentar é uma reação imunológica anormal do corpo - em geral, de pessoas suscetíveis geneticamente- às proteínas de certos alimentos. As manifestações clínicas mais comuns são ligadas ao aparelho gastrointestinal (como diarréia e dores abdominais), à pele (coceira, eczema) e ao sistema respiratório (tosse, rouquidão). 
O objetivo do estudo foi atualizar o diagnóstico do problema, que vem aumentando em todo o mundo, especialmente entre as crianças. Nos EUA, nos últimos dez anos, o crescimento foi de 18%, segundo um relatório dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças divulgado no mês passado. 
"Um diagnóstico incorreto pode resultar em restrições alimentares desnecessárias, que, se prolongadas, podem afetar o crescimento da criança", afirmou à Folha um dos autores do estudo, Roberto Berni Canani, professor da Universidade de Nápolis (Itália).
Segundo Canani, além de uma atenção especial aos oito alimentos, é preciso que os médicos saibam que nenhum exame é definitivo para diagnosticar ou excluir a alergia. "O principal é descobrir indícios do alimento que causa o problema e substituí-lo por outro de igual valor nutricional", diz. 
No Brasil, onde estima-se que de 4% a 8% das crianças e de 2% a 8% dos adultos sejam alérgicos, os médicos também notam um aumento nos casos. Para explicá-lo, há teorias que citam desde o acesso a mais exames até a maior presença de poluentes na atmosfera e um estilo de vida mais "higienizado". "Hoje, a criança tem menos chances de tomar contato com bactérias que poderiam estimular mais os sistema de defesa", diz o pediatra e imunologista do hospital Albert Einstein, Victor Nudelman. 

Diferenças entre países 

Os "vilões" para alergia variam segundo o país, diz ele. "Nos EUA, o amendoim é um importante causador de alergia na infância porque eles costumam dar pasta de amendoim às crianças. Na Itália, é comum a alergia a trigo porque eles dão massa já no primeiro ano." 
No Brasil, o leite de vaca lidera as alergias alimentares no primeiro ano, afetando de 4% a 5% das crianças, seguido pela soja, a clara de ovo e o milho. 
Ele diz que o diagnóstico é basicamente clínico. "Pode ser uma criança que vomita muito, que tem diarréia ou eczema com freqüência." Quando ela não ganha peso adequado no primeiro ano, tem constipação ou muita cólica, deve-se investigar se há alergia a leite. 
Também é comum as pessoas confundirem alergia ao leite com intolerância à lactose. Mas a intolerância não é uma reação imunológica: ela ocorre em razão da ausência de uma enzima no intestino que quebra o açúcar do leite (lactose). 
Os sintomas são parecidos e podem afetar os sistemas digestivo e respiratório e a pele, mas os tratamentos são distintos. Por exemplo: é permitida a ingestão de pequenas quantidades de leite nos casos de intolerância. Já alérgicos ao produto não devem consumi-lo. 
A boa notícia é que 95% dos casos de alergia a leite somem quando a criança atinge dois ou três anos, diz o gastropediatra Mauro de Morais, da Universidade Federal de São Paulo, provavelmente devido ao amadurecimento do sistema gastrointestinal. 
Ele diz ainda que houve uma mudança do perfil da alergia. "Antes, eram comuns quadros de diarréia. Hoje aparecem muito mais crianças com colite alérgica, sangue nas fezes. Mas também não se sabe o porquê." 



Reportagem publicada na Folha de S Paulo (Cláudia Collucci) 
Artigo original: The diagnosis of food allergy in children - Roberto Berni Canani, Serena Ruotolo, Valentina Discepolo and Riccardo Troncone -Current Opinion in Pediatrics 2008, 20:584–589

Alergia a camarão

A alergia ao camarão e aos frutos do mar é mais comum nos adultos e pode se manifestar de formas variadas, desde uma simples coceira até quadros de emergência.
A reação alérgica ocorre porque o organismo reage ao alimento com produção de um anticorpo, chamado de imunoglobulina E (IgE), que ataca uma proteína contida nele, originando os sintomas da alergia, em minutos ou em algumas horas após a ingestão do alimento.
A maior parte destas reações a camarão tende a ser leve ou moderada, sendo os sintomas mais comuns a coceira, placas vermelhas na pele, mal estar, inchação em olhos, lábios, boca, garganta. Em alguns casos mais raros, pode evoluir de forma grave surgindo uma reação extrema chamada de anafilaxia (popularmente conhecida como choque anafilático), que envolve diversos sistemas do organismo: circulatório, respiratório, imunológico, resultando numa reação grave e necessitando de atendimento de emergência. Neste caso, a pessoa pode apresentar urticária, vermelhidão na pele, chiado no peito e cansaço, tosse, espirro, náusea, dor abdominal, vômitos e coceira no corpo, dificuldade para respirar, queda na pressão arterial, podendo ameaçar a vida.
O camarão é um pequeno crustáceo aquático que pode ser marinho ou de água doce e pertence à ordem Decapoda, à qual pertencem também as lagostas e os caranguejos. A maioria dos crustáceos são organismos marinhos, como as lagostas, camarões e as cracas e percebes, tatuís ou Emerita brasiliensis (que vivem enterrados nas areias das praias do Brasil), os siris e os caranguejos, mas também existem crustáceos de água doce, como a pulga da água (Daphnia) e o camarão do Rio São Francisco no estado da Bahia(Brasil)e mesmo crustáceos terrestres como o bicho-da-conta e o tatuzinho de jardim que habita as terras brasileiras. Existem ainda várias outras espécies de crustáceos aquáticos que têm no seu nome a palavra camarão, mas pertencem a grupos diferentes, tais como os camarões-de-concha (ordem Conchostraca) e os camarões-girinos (ordem Notostraca). Por outro lado, os camarões comerciais são também conhecidos por outros nomes, tais como gamba ou lagostim (os de grandes dimensões, como o "camarão-tigre-gigante", Penaeus monodon, que pode atingir cerca de 35 cm de comprimento e um peso de cerca de 500 g – que são as dimensões médias dos verdadeiros lagostins).


Diagnóstico

Se uma pessoa tem suspeita de ser alérgica a camarão deve procurar um médico especialista em Alergia que irá analisar sua história clínica, a reação apresentada e realizará testes para comprovar o diagnóstico.
Os testes são realizados pelo especialista utilizando bateria padronizada de alimentos por método de puntura realizado no antebraço e o resultado é imediato, após 15 a 20 minutos. A resposta positiva indica a presença da IgE (imunoglobulina E) para o alimento.
Em algumas pessoas, pode-se utilizar também a dosagem da IgE específica para camarão feita no sangue e realizada em laboratórios especializados.

Considerações sobre a alergia a camarão

- A alergia ao camarão não surge no primeiro contato e por isso, a pessoa pode ingerir o alimento por diversas vezes antes de apresentar a alergia.
- Quem manifesta alergia a camarão, tende a fazer também para outros crustáceos e por isso deve evitar não só o camarão como também siri, lagosta, mariscos, entre outros. Em geral, não há problema na ingestão de peixes.
- Algumas pessoas são muito sensíveis e reagem mesmo com pequenas quantidades do alimento ou até à simples inalação durante o cozimento.
- A presença de alergia a camarão não significa que obrigatoriamente a pessoa terá alergia ao iodo.
- A Quitosana é um produto usado para emagrecimento, obtido através do exoesqueleto de crustáceos como camarão, caranguejo e lagosta e não deve ser usada sem orientação médica em pacientes sensíveis ao camarão.
- A tropomiosina (proteína do camarão) pode ser encontrada em ácaros e em baratas. Por isso, pode ocorrer uma reatividade cruzada entre ácaros, baratas e camarão.
- Algumas reações catalogadas como reações alérgicas a peixes e mais raramente ao camarão devem ser diferenciadas da reação alérgica ao Anisakis simplex, um parasita de mamíferos do mar. O homem ao adquirir a larva deste parasita através da ingestão de peixes crus ou mal cozidos pode apresentar sintomas gastrointestinais. Entretanto, são descritos casos de alergia com surgimento de urticária e até anafilaxia. Nestes casos, apesar da história de reação alérgica após a ingestão de peixe, os testes são negativos e a IgE específica para peixe não é detectada.

Tratamento:

Como não há um medicamento que atue neste processo, o tratamento consiste no afastamento do alimento. Desta forma, o paciente deve evitar a ingestão de camarão e alimentos sob qualquer forma e em qualquer quantidade.

Para finalizar, um trecho de uma crônica escrita por Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica:
“Você, naturalmente, já passou por isso. Está quietinho no seu canto, numa recepção, numa festa, na casa de um amigo, num restaurante e alguém aparece oferecendo alguma coisa que você detesta comer. Mas quem oferece é tão gentil, vem com tão boa educação, com ares de que escolheu aquele "piteuzinho" especialmente para você que... não há escapatória, você tem que pegar, agüentar aquele sorriso embevecido da sua amiga ou do seu amigo à espera da sua aguardada mordida e... rezar para conseguir engolir aquilo rapidamente... sem retorno.
Lógico que seria mais fácil falar: "Eu não gosto disso!" ou "esse camarão me dá alergia!" ou "obrigado, alho não, porque daqui vou para um encontro com minha namorada!" ou "o médico me prescreveu jejum absoluto!".
Mas não. Todos nós somos pegos nessa armadilha gentil, carinhosa, sem condições de reagir, a não ser com engulhos às vezes mal disfarçados. E, se já aconteceu com você, comigo, então, nem se fala. ...
Se não gosta (ou não pode), fale. E não coma.”

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Versão enlatada de leite em pó oferece segurança para o seu bebê

O leite materno é o mais puro e completo alimento que um bebê pode receber no início da vida. A Organização Mundial de Saúde recomenda que o aleitamento exclusivo seja feito pelo menos até os seis meses e, de preferência, até os dois anos de idade. Mas há muitos casos em que as crianças não conseguem ser amamentadas pelas mães. E aí entra um dos produtos mais indicados para substituí-lo: o leite em pó, principalmente em sua versão enlatada.
Ao contrário do leite envasado em outros materiais, o leite em pó em lata oferece segurança a alimentação do bebê por ser inviolável e evitar qualquer alteração,falsificação ou contaminação do conteúdo.Segundo Thais Fagury, engenheira de alimentos da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), a lata de aço bloqueia a entrada de luz, oxigênio e elementos externos e possui uma película interna flexível, que evita o contato do produto com o metal até mesmo em caso de amassamento.
“Além disso, a embalagem preserva as propriedades nutricionais e o sabor do leite por mais tempo, sem necessidades de conservantes ou aditivos químicos, tornando-se um forte aliado para as mães. O prazo de validade ainda pode chegar a até cinco anos, fazendo com que não haja preocupação com o rápido vencimento do produto”, completa Thais.
Para mais informações sobre os benefícios dos alimentos enlatados, acesse www.abeaco.org.br.
Sobre a ABEAÇO
A Associação Brasileira de Embalagem de Aço foi criada, em maio de 2003, com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. A entidade, sem fins lucrativos, investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social e  aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço.
Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo.
Fonte: ABEAÇO

domingo, 12 de janeiro de 2014

Gel comestível é nova arma contra a obesidade

Cientistas da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, desenvolveram um gel comestível que quando consumido incha e endurece no estômago, produzindo uma sensação de saciedade. Com isso, a pessoa sentiria menos fome e não teria vontade de fazer lanches fora de hora ou comer demais nas refeições.
Para chegar ao gel, os pesquisadores britânicos misturaram diversos ingredientes derivados de algas, amido e casca de frutas cítricas. Juntos, eles produzem uma goma solúvel em água parecida com as usadas pelos chefs adeptos da cozinha molecular para engrossar suas receitas, mas que quando entra em contato com o meio ácido do estômago transforma-se em um gel duro e de difícil digestão.
- Uma maneira de atacar os crescentes níveis de obesidade mórbida na sociedade atual é controlar a energia obtida pelo consumo dos alimentos – disse ao jornal britânico “Telegraph” a engenheira química Jennifer Bradbeer, líder do projeto e principal autora de artigo sobre a pesquisa, publicado no periódico “Food Hydrocolloids”. - Mas um dos problemas que temos é que os alimentos se tornaram cada vez mais macios, fáceis de serem digeridos e, desta forma, menos saciantes. Isso faz com que os indivíduos sintam fome mais rapidamente e, consequentemente, queiram comer de novo, frequentemente entre a
s refeições. Usar hidrocoloides que reagem às condições de pH dentro do estômago é uma forma de ter impacto no apetite das pessoas.
Bradbeer agora pretende combinar o gel com carboidratos ou açúcares para que eles sejam liberados no estômago à medida que o produto é digerido. Segundo ela, embora o gel sozinho seja capaz de produzir uma prolongada sensação de saciedade, ele também pode gerar desconforto caso não haja um fornecimento de energia ao corpo associado ao seu consumo.
- Um passo chave neste processo, que está em andamento, é procurar maneiras de encapsular açúcares ou carboidratos no gel para que possam ser liberados lentamente e metabolizados, fornecendo um nível satisfatório, mas baixo, de nutrição e mantendo os consumidores felizes ‑ acrescentou ao “Telegraph”.
Fonte: O Globo 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Profissão de cientista de alimentos pode ser regulamentada

A Câmara dos Deputados analisa um Projeto de Lei do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que pretende regulamentar a profissão de cientista de alimentos. Este profissional deverá gerenciar e ser o responsável técnico pela produção, controle e análise de matérias-primas, insumos e alimentos, além de prestar assistência, assessoria, e consultoria na área.
De acordo com a proposta, poderão exercer a profissão diplomados em curso superior de Ciências dos Alimentos e Ciência e Tecnologia de Alimentos, diplomados em curso similar, ministrado por estabelecimentos equivalentes no exterior, após a revalidação do diploma. Ou aqueles que não são diplomados, mas que venham exercendo a atividade de Cientista de Alimentos por pelo menos cinco anos antes da publicação da nova lei.
O projeto também autoriza o profissional a dar aulas e fazer análises químicas e microbiológicas dos produtos. “O cientista de alimentos trará segurança quanto à qualidade dos alimentos que se está consumindo em nosso país”, disse Mendes Thame, segundo divulgado pela Câmara Notícias.




Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Pesquisa-e-Tecnologia/noticia/2014/01/profissao-de-cientista-de-alimentos-pode-ser-regulamentada.html

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pudim "com cocaína" de Carrefour argentino gera furor na web

A suposta brincadeira de um funcionário alcançou proporções catastróficas nas redes sociais e colocou a rede de supermercados Carrefour da Argentina em maus-lençóis logo no começo de 2014. A crise começou quando um consumidor notou algo estranho na composição do pudim sabor baunilha que havia acabado de adquirir numa unidade do grupo francês em Buenos Aires.
Entre os ingredientes indicados na embalagem, estavam 12 gramas de cocaína. Uma fotografia do produto foi divulgada nas redes sociais, e rapidamente viralizou originando uma enxurrada de críticas e piadas dos consumidores, centralizadas na hashtag #BudinConCocaina. 
Para conter os prejuízos à sua imagem, a rede pediu desculpas a seus clientes em comunicado oficial, alegando que "houve uma adulteração na etiqueta". "Foi uma brincadeira de mau gosto por parte de um funcionário da empresa que fornece os pudins da nossa marca", explicou a empresa em post em sua fanpage oficial no Facebook. 
"Desejamos transmitir tranquilidade aos nossos clientes, garantindo-lhes que não existe nenhum componente estranho nos pudins da marca Carrefour como se mencionou nas redes sociais", completa o texto. 
Mesmo com o posicionamento da marca, a repercussão entre os internautas não diminuiu, com mensagens pouco piedosas. “O Carrefour é o Pablo Escobar dos supermercados”, escreveu o usuário Leonardo Sánchez. "O que virá na sequência, torrones com pasta-base?", gracejou o perfil Pibes Simples. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mais de 1.700 pessoas afetadas no Japão por consumo de alimentos contaminados

Mais de 1.700 pessoas em todo o Japão afirmaram ter ficado doentes por consumir alimentos congelados contaminados com pesticidas, anunciou nesta quarta-feira o canal de televisão NHK.
O presidente da empresa Aqlifoods, fabricante dos produtos incriminados, foi convocado pelo ministro do Consumo, Masako Mori, que manifestou sua irritação com a demora da empresa em advertir as autoridades sanitárias e prevenir os clientes.
Até terça-feira foram registrados 360 casos, mas desde que a imprensa divulgou a notícia foram feitas novas denúncias e o número de vítimas cresceu rapidamente.
No fim de dezembro, a filial Aqlifoods do grupo japonês Maruha Nichiro Holdings apontou a presença inexplicada de um pesticida chamado Malathion em diversos produtos congelados confeccionados em uma fábrica da cidade de Gunma, a noroeste de Tóquio.
Vários clientes detectaram um odor estranho em alimentos, sobretudo em croquetes e pizzas, e avisaram a empresa.
Os alimentos foram retirados da venda, mas pessoas que os ingeriram foram afetadas.
Um bebê de nove meses precisou ser hospitalizado de urgência depois de ter comido os croquetes contaminados.
No total, mais de 1.700 pessoas de quase todas as cidades do Japão apresentaram sinais de diarreia, vômito e outros transtornos.
A maior quantidade de casos, mais de 200, foi registrada na cidade de Hokkaido, no norte do Japão.
A empresa decidiu retirar da venda mais de 6,4 milhões de artigos, mas até o momento só conseguiu recuperar 1,49 milhões, menos de um quarto do número total.
Entre 29 de dezembro, quando a Aqlifoods fez o primeiro anúncio de retirada dos alimentos, e 7 de janeiro a empresa recebeu 630.000 chamadas de consumidores inquietos. A polícia abriu uma investigação para determinar a origem da contaminação.
A quantidade de pesticida medida nos produtos afetados é tão alta que levantou a suspeita de uma introdução deliberada de Malathion, um inseticida utilizado na agricultura e de fácil acesso para os particulares.
Fonte: Yahoo

Família encontra lesmas em caixa de suco durante festa infantil

A família do almoxarife Adriano da Silva Bonfim, morador do Gama (DF), encontrou lesmas, larvas e outras substâncias estranhas dentro de uma caixa lacrada de suco de laranja na noite desta terça-feira (7). O momento era para ter sido de comemoração, porque era a festa de aniversário da filha caçula dele, mas muita gente foi embora cedo.
Bonfim disse que estava servindo o suco, de uma marca famosa, para os convidados quando o primeiro deles sentiu um cheiro forte e um gosto ruim. Ao colocar o líquido no copo de um outro convidado, caiu uma espécie de "lesma" junto.
"A maioria dos convidados viu aquilo e ficou com nojo. Muita gente vomitou e a festa acabou."
O suco estava lacrado e dentro do prazo de validade.
Com uma faca, a embalagem do produto foi aberta e, no fundo, encontrada uma grande quantidade de sujeira, larvas e outras substâncias em decomposição. O cheiro era muito forte e agora a família pretende recorrer na Justiça para reaver os danos provocados.
"É uma marca que todos julgam ser a melhor, mas depois disso ficamos em dúvida. Estamos decepcionados com isso. Vamos procurar os órgãos que possam nos ajudar, ir atrás do Procon e resolver, porque foi um dano muito grande inclusive pelas circunstâncias em que tudo aconteceu, ou seja, numa festa de aniversário infantil."
Fonte: R7 - DF

Coador de pano deve ser guardado na geladeira

Mais ou menos torrado, forte ou suave, o campeão na preferência nacional continua sendo o de coador. Mas o café nosso de cada dia também pode ser expresso, capuccino, há quem prefira a cafeteira italiana. Seja qual for a variedade, a procedência, a qualidade, o preço do café que se compra, existem alguns cuidados básicos para melhorar a bebida preparada em casa. Com a palavra, uma especialista, ou barista, o nome da profissão de Cleia Junqueira, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé). Ela conhece e ama o café e não gosta de ver o produto maltratado. 
"O café não tem nada de simples. É uma bebida extremamente delicada. Eu interfiro totalmente no preparo dela. Errar no preparo de um café é a coisa mais fácil que existe", diz Cleia. 
Vamos, então, a algumas regrinhas básicas, começando pelo clássico coador de pano. Se for novo, ele precisa ser curtido, em uma mistura de café e água fervendo. E tem prazo de validade. 
"O coador de pano tem validade de um mês. Se fizer café todo dia no mesmo coador de pano, depois de um mês, tem que trocar. Não dá para herdar o coador de pano da avó", orienta Cleia. 
Enquanto estiver em uso, a dica, entre um café e outro, é lavar sem sabão e guardar em um recipiente com água na geladeira, para não criar bactérias. 
Dúvida importante: coador de pano ou filtro de papel? Tanto faz, diz Cleia. Segundo ela, a única diferença é que, no papel, a água passa mais rápido. E é bom lembrar: esses filtros não devem ser reutilizados. São descartáveis mesmo. 
Quanto à água, em qualquer caso, Cleia recomenda que seja filtrada. E um detalhe fundamental: ela deve ser aquecida, mas não fervida. O ponto certo é quando apenas começa a borbulhar. "O ponto ideal é o café que não queima a língua. Assim, a água não queima o pó do café. Você vai tomar uma bebida muito aromática e saborosa", garante Cleia. 
A quantidade de pó depende de gosto, mas existe uma medida padrão. "Usamos de seis a oito colheres de sopa de pó para um litro de água. Para meio litro, de três a quatro", diz Cleia. 
A barista deixa tudo escaldado em água quente. "Esquentar a xícara e o bule faz diferença, porque você está preparando o recipiente para receber uma bebida quente", explica. 
Na hora de preparar o café, a água deve ser jogada em fio sobre o pó. E nada de mexer ou misturar com a colher. Outro erro é guardar café adoçado em garrafa térmica. "Com o tempo, o café vai perdendo o gosto agradável. O café vai oxidando e fica aquele gosto de café requentado. Se colocarmos o café coado em uma garrafa térmica, ele vai ter validade de uma hora. Uma boa dica talvez seja fazer em menores quantidades, mais vezes", diz Cleia. 
O ideal, para saborear o café, é não usar açúcar. Claro que esse não é o gosto da maioria. Mas para quem quiser experimentar, Cleia sugere: "Dê o primeiro gole sem açúcar e depois adoce. Depois, você toma dois golinhos sem açúcar e assim vai aprendendo a tomar café de maneiras diferentes". 
Dicas de armazenamento: nunca misturar o pó de café novo com aquele restinho do antigo. E o recipiente deve ser escuro. O melhor é uma lata, conservada em geladeira. "A geladeira ajuda a conservar melhor as propriedades do café. Em uma embalagem hermeticamente fechada, ele não vai umedecer. Se eu guardar o café em um pacote mal vedado, o pó vai umedecer e absorver todos os outros aromas da geladeira. Não é que estrague, porque café não estraga. Mas o aroma e o sabor vão ser alterados", explica Cleia.
Fonte: G1

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Por que deixar grãos e sementes de molho antes de consumi-los?

Afinal, qual é a vantagem de se deixar grãos e sementes de molho previamente? Deixar os grão de molho não diminui seu valor nutritivo? Deixar grãos e sementes de molho não altera o seu sabor?
A bem intensionada recomendação atual para se consumir grãos integrais como faziam nossos ancestrais e farinhas de grão integrais é, em parte, enganosa, e pode trazer sérias consequências para a nossa saúde. Sim, nossos ancestrais consumiam grãos integrais, mas nem de longe, da forma como consumimos atualmente. Nossos ancestrais, sabiamente, deixavam de molho ou fermentavam seus grãos antes de consumi-los ou prepará-los na forma de mingaus, pães, bolos, etc.
Um rápido passeio pela culinária tradicional do mundo nos prova esta verdade: na Índia, o arroz e a lentilha são fermentados por pelo menos 2 dias antes de serem preparados; na África os nativos deixam a farinha de milho grossa deixada de molho durante a noite para depois adicioná-la em sopas e caldos, e eles fermentam milho ou amaranto por vários dias para então produzir um mingau azedo, conhecido por ogi; em outras culturas o mesmo prato era preparado com aveias deixadas de molho; em alguns países orientais e latino-americanos o arroz passa por uma longa fermentação antes do seu preparo; a Etiópia tem seu tradicional pão injera, preparado com o grão “teff”, que é fermentado por muitos dias; bolos de milho mexicanos, conhecidos como pozol, são fermentados em folhas de bananeira; antes da introdução dos fermentos comerciais, os europeus assavam pães pesados, massudos, feitos a partir de fermentação natural; os pioneiros norte-americanos eram famosos por seus pães de massa azeda, panquecas e biscoitos. Talvez alguns senhores e senhoras de mais idade ainda se lembrem da recomendação  de deixar de molho, que vinha escrita nos pacotes de aveia para mingau de antigamente…
Eu não sei bem de onde vinha esse conhecimento ancestral de deixar grãos de molho ou fermentando antes de consumi-los, mas é importante citar que estas práticas se adequam muito bem ao que a ciência moderna sabe sobre os grãos.
Todos os grãos contém ácido fítico (um ácido orgânico no qual o fósforo é ligado) em sua camada mais externa. O ácido fítico pode-se ligar ao cálcio, magnésio, cobre, ferro e especialmente ao zinco no trato intestinal e bloquear a sua absorção. É por isso que uma dieta rica em grãos integrais não fermentados pode levar a sérias deficiências de minerais e perdas ósseas. A moderna, mas incorreta recomendação para o consumo de grandes quantidades de grãos integrais normalmente melhora o trânsito intestinal num primeiro momento, mas pode levar a problemas como a síndrome do intestino irritado, entre outros desagradáveis efeitos colaterais a médio e longo prazo.
Deixar de molho permite que enzimas, lactobacillus e outras substâncias quebrem e neutralizem o ácido fítico. Um mínimo de 7 horas de molho em água morna e meio ácido (conseguido com soro de iogurte ou gotinhas de limão) é capaz de neutralizar uma grande parcela do ácido fítico contido nos grãos. A simples prática de deixar grãos de molho por um período antes de consumi-los irá aumentar enormemente seus benefícios nutricionais.
Deixar de molho em água morna também irá neutralizar inibidores enzimáticos, presentes em todas as sementes, e predispões a produção de numerosas enzimas benéficas. A ação dessas enzimas também aumenta as quantidades de vitaminas disponíveis, especialmente as vitaminas do complexo B.
Os pesquisadores também aprenderam que certas proteínas dos grãos, especialmente o glúten, são bastante difíceis de digerir. Uma dieta rica em grãos integrais não fermentados, em particular os grãos com alto teor de glúten como o trigo, sobrecarrega enormemente todo o mecanismo digestivo. Quando este mecanismo digestivo “gasta” por causa da idade avançada ou por excesso de uso, os resultados são observados na forma de alergias, doença celíaca, doenças mentais, indigestão crônica e crescimento descontrolado de candidas. Pesquisas recentes ligam a intolerância ao glúten com esclerose múltipla. Durante o processo de molho ou fermentação, o glúten e outras proteínas de difícil digestão são parcialmente quebradas em componentes mais simples que são mais facilmente digeridos pelo nosso organismo.
Animais que se alimentam basicamente de grãos e outras plantas, são animais que possuem pelo menos 4 estômagos! Seus intestinos são mais longos, assim como o processo digestivo como um todo. O ser humano, por outro lado, tem apenas um estômago e um trato digestivo bem menor que o de animais herbívoros. O trato digestivo menor, também permite que produtos animais sejam digeridos rápido o suficiente para não apodrecerem no intestino, mas dificulta a digestão de grãos – a menos é claro, que se peça ajuda às “bactérias boazinhas”. Elas agem no processo de molho ou fermentação a que todos os grão deveriam ser submetidos antes do consumo.
Os grãos são normalmente divididos eu duas categorias. Aqueles que contém glúten, como aveia, cevada e especialmente o trigo não devem ser consumidos a não ser que sejam previamente fermentados ou deixados de molho. Trigo sarraceno, arroz e amaranto, por sua vez, não contém glúten e são mais fáceis de digerir. O arroz integral e o amaranto contém menores doses de fitatos em comparação com outros grãos, então se for para consumir algum grão sem deixar de previamente de molho, que este grão seja o arroz integral ou o amaranto. Mas mesmo assim é necessário cozinhá-los lentamente, em fogo baixo, e sempre utilizando um caldo caseiro à base de carnes e ossos (o mocotó, tutano dos ossos, facilita a digestão desses grãos). Este cozimento lento na presença do mocotó neutraliza alguns dos poucos fitatos e proporciona uma boa dose de minerais ao prato. A panela de pressão jamais deveria ser utilizada. O cozimento em panela de pressão é excessivamente rápido, prejudicando a digestão.
A quinoa, original da América do Sul é tida desde estudos antigos, como um bom estimulante da produção de leite materno. Tecnicamente a quinoa não é um grão, mas sim um fruto da famíia Chenopodium, e contém excelentes propriedades nutricionais. Qualquer produto à base de quinoa deve ser sempre deixado de molho previamente. Os antinutrientes presentes na quinoa são neutralizados desta forma.
Uma palavra sobre o milho…
Receitas tradicionais sugerem deixar o milho ou a farinha de milho de molho em uma solução saturada de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). Isso livera nicotinamida (vitamina B3), que de outra forma fica retina no grão. Deixar o milho de molho também melhora a qualidade geral do milho. Se você consome produtos à base de milho usualmente, o cuidado de deixar de molho na solução de hidróxido de cálcio ajuda muito a evitar a deficiência de vitamina B3 no organismo, que tem sintomas desagradáveis como pele rachada, fadiga e desordens mentais.

sábado, 4 de janeiro de 2014

5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar

Existem alguns tipos de alimentos que a gente consome muito, às vezes quase todo dia. É o caso da batata e do tomate, por exemplo. E a gente ouve desde o tempo de nossas avós que são alimentos saudáveis, que fazem bem etc. Mas alguns dos alimentos que mais consumimos podem podem causar grandes males à nossa saúde, como envenenamento, se forem consumidos da forma errada. Conheça alguns desses alimentos.
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar
Maçã - Na verdade o problema não está na maçã em si, pode ficar despreocupado. O problema está nas sementes. Mas que retardado comeria as sementes da maçã?, você se pergunta, e alto lá, a gente responde, tem gente que curte comer junto as sementinhas. E não há problema algum em ingerir as sementes de uma ou duas maçãs, mas fazer disso um hábito pode colocar uma pessoa em apuros de verdade – e não, não é porque “gruda nas tripa” como sua avó falava. É porque o organismo tende a transformar as enzimas das sementes em cianeto. Sim, cianeto, pode acreditar!
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar
Tomate - Até 1800 o tomate era considerado um fruto venenoso, e não era consumido em larga escala como é hoje. Isso porque algumas partes da folha do fruto seriam tóxicas (apresentariam solanina). Atualmente, quase não se fala sobre isso, apenas que o tomate é o queridinho da salada e um ótimo aliado da saúde etc. Mas é fato que ele também é um dos alimentos que mais absorvem agrotóxicos, e mesmo lavando muito bem, colocando naquelas soluções que vendem no mercado, não é possível retirar o veneno que foi absorvido e que fica na parte interna do fruto. E hoje a gente já sabe que alguns agrotóxicos são cancerígenos, e se absorvidos pelo organismo por um longo espaço de tempo podem causar danos à saúde.
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar
Cereja - Tão lindas são que se tornaram o mais fofo símbolo retrô. As cerejas, que não são tão consumidas in natura no Brasil, nessa época do ano costumam aparecer aos montes nas feiras e mercados do país. E são deliciosas. Mas também escondem em suas sementes algo de ruim. São os glicosídeos cianogenéticos, que produzem ácido cianídrico – um veneno poderoso que ao ser ingerido causa paralisia respiratória e leva à morte. Embora não seja tão comum acontecer, é importante lembrar de jamais chupar ou mastigar as sementes das cerejas.
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar
Batata - Sim, até as batatas do seu inocente purê podem fazer mal. Ao menos você não deveria consumi-las verdes. Isso porque quando a batata apresenta coloração verde em sua casca não significa que ela ainda não amadureceu, e sim que ela é tóxica e não é para comer. A casca verde indica a presença de solanina, uma substância altamente venenosa. Embora ela só cause mal se for ingerida em grandes quantidades (a dose tóxica é de 2-5 mg por quilo de peso corporal), é bom evitar o consumo de batatas nesse estado, batatas que estejam com a casca muito grossa e também de batatas brotadas – principalmente se o broto estiver verde, já que eles são ricos em solanina. Dica: evite guardar as batatas na geladeira, pois a baixa temperatura e a umidade favorecem a produção dessa substância.
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar
Amêndoas - Você com certeza já ouviu falar em algum lugar que o veneno mais poderoso do mundo cheira a amêndoas. Coincidência ou não, as amêndoas possuem uma grande quantidade de ácido cianídrico. Isso não quer dizer que é pra parar de comer as sementes, já que no processo de industrialização elas perdem a toxicidade ao serem aquecidas. Porém, as amêndoas selvagens, que não passaram por esse procedimento, podem matar de tão venenosas.
5 coisas que você come o tempo todo e podem te envenenar

Chineses agora financiam e exportam soja brasileira

Com sua exuberância de capital, experiência em logística e mão de obra treinada e barata, os chineses organizaram a produção e escoamento de minérios e alimentos na África na década passada de maneira a sustentar seu crescimento econômico, que já exauriu seus recursos naturais. Agora, estão tentando aplicar esse modelo no Brasil.
Em sua penosa curva de aprendizagem, "os chineses estão entendendo que aqui não é a África", observa Marcelo Duarte Monteiro, diretor executivo da Aprosoja, que reúne os produtores de soja e milho do Mato Grosso. Ele esteve quatro vezes na China e perdeu a conta de quantas delegações chinesas recebeu em Cuiabá.
Inicialmente, eles chegaram com a mentalidade de comprar terras e plantar soja, de maneira a assegurar seu abastecimento. Visitaram o sul de Goiás e o Mato Grosso, mas resolveram fixar-se no Oeste da Bahia. O governo baiano abriu escritório em Pequim em 2011.
Recuo
A compra de cerca de 20 mil hectares pela Universo Verde, filial brasileira da Chongqing Grãos, suscitou advertência da Advocacia Geral da União, e uma portaria interministerial, em setembro de 2012, regulamentando a aquisição de terras por estrangeiros. Enquanto eram obrigados a recuar de seu plano de adquirir terras, os chineses perceberam que os produtores locais têm não só uma longa experiência com a adaptação da soja à região - muito diferente das altas latitudes chinesas, de onde o grão é originário -, mas também capacidade de atender um aumento de demanda.
Passaram então a firmar parcerias com agricultores da região de Barreiras, no Oeste da Bahia. Agora seu capital está sendo aplicado na compra de sementes, fertilizantes e implementos agrícolas, que entram como moeda na venda antecipada da produção. Depois de ouvir a Associação de Irrigantes e Produtores da Bahia (Aiba), a Universo Verde decidiu investir em uma planta de esmagamento de soja em Barreiras. A terraplanagem da área onde ela será erguida já está feita. Arredios, os chineses preferem não falar do assunto.
A China tem excedente de capacidade de esmagamento. Comercialmente, faz mais sentido importar a soja em grão do que em óleo ou farelo. O projeto da planta de esmagamento indica o interesse de fornecer parte desses derivados para os mercados do Brasil e de outros países. As americanas Bunge e Cargill já têm plantas de esmagamento na Bahia. A da Universo Verde criará mais concorrência para os produtores venderem sua soja, aumentará o valor agregado na economia local e gerará entre 500 e 800 empregos diretos, de acordo com Jairo Vaz, superintendente de Política de Agronegócios da Secretaria de Agricultura da Bahia. "Os chineses estão mapeando o Oeste da Bahia para instalar silos e armazéns para captação de grãos e suprimento da fábrica."
Logística
Hoje, a produção do Oeste da Bahia segue em caminhões para os portos de Santos e Paranaguá, o que encarece muito o seu custo. Mas a expectativa é que daqui a alguns anos ela possa seguir no sentido contrário, por meio das novas ferrovias que interligarão o oeste e o leste aos portos do norte e nordeste, mais próximos dos mercados dos EUA, da Europa e da China. A Universo Verde prevê a construção de um "porto seco", que receberá os caminhões com os grãos, o óleo e o farelo.
A curva de aprendizagem na logística tem sido acentuada. Os chineses chegaram com a experiência da África, onde suas construtoras firmam contratos com os governos, trazem navios com seus operários, constroem rodovias, ferrovias e portos, vinculam esses investimentos com o fornecimento de minério de ferro, petróleo e outros recursos naturais. E pronto. No Brasil, encontraram um ambiente bem mais complexo: grandes construtoras com vasta experiência internacional, mão de obra local, decisões políticas descentralizadas em Estados e municípios, licenças ambientais e agências reguladoras.
"É muito difícil no Brasil", suspira Li Tan, do grupo chinês Hopeful, que planeja investir R$ 400 milhões em um terminal no porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. "Muito longo, muito complicado para aprovar. É muito mais fácil fazer isso na China." O projeto começou em 2007. Está na fase da licença ambiental. Depois de muitas revisões no prazo, a empresa espera que esteja pronto em dois anos. "É bom proteger o meio ambiente", diz. "A situação do meio ambiente na China é horrível. Pensar no meio ambiente no início é muito bom. Vocês devem fazer isso. Mas a papelada é muito difícil. Toma muito tempo para concluir o processo."
Li, que está baseado no Estado americano de Iowa, diz que "os Estados Unidos também têm essas regulações, mas o processo está se acelerando e é bem regulado". Em contrapartida: "Às vezes o mercado brasileiro não é bem regulado, você não consegue acompanhá-lo. Você prepara um documento, e dizem: não é esse, é aquele outro. Você faz o outro e dizem que também não é esse, mas um outro. Algumas coisas não são claras."
O negócio do grupo é esmagar soja importada dos EUA, Brasil e Argentina. Do Brasil, importa hoje 1,5 milhão de toneladas por ano. Seu terminal terá capacidade de 8 milhões de toneladas por ano. "Os chineses buscam o Brasil não mais para abastecer a China, mas como mercado consumidor importante, e plataforma de exportação para a região", diz Sergio Amaral, ex-ministro do Desenvolvimento e presidente do Conselho Empresarial Brasil-China. 

Fonte: Jornal Brasília em 2 de janeiro de 2014 

Anvisa interdita Pimenta do Reino e outros produtos

O produto foi interditado por conter pelo de roedor em sua composição. Pelo de roedor é considerado matéria prejudicial à saúde humana, uma vez que o animal é reconhecido como transmissor de agentes infecciosos. Também foi interditado cautelarmente o produto Melhorador enzimático, marca Líder, fabricado pela empresa Líder (Santa Leopoldina) Ltda em 08/10/2013 e com validade até 08/04/2014. O produto apresenta bromato de potássio em sua composição, estando em desacordo com a legislação vigente.
Já o lote 0813 do produto Farinha de Trigo Enriquecida com ferro e ácido fólico, marca Boa Sorte, fabricado pela empresa J.Macedo SA, foi interditado cautelarmente por conter teor de ácido fólico abaixo do limite mínimo estabelecido. De acordo com a resolução RDC 344/02 é obrigatória a adição de ácido fólico nas farinhas de trigo comercializadas no Brasil. A medida é uma estratégia para redução de riscos de patologias do tubo neural e da mielomeningocele.
Interdições cautelares vigoram pelo prazo de 90 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial da União (DOU). 

Fonte: Anvisa em 23 de dezembro de 2013